2 de fevereiro de 2009

De viagem

Andei cerca de duas semanas por fora, em serviço.
Escusado será referir que a maior parte do tempo a insónia foi a minha companheira... Desde a ansiedade do avião (é verdade, não é coisa que aprecie), ao cheiro dos quartos, à bendita almofada, à preocupação do negócio, tudo serviu para justificar a cabeça às voltas com as horas.
Nestas alturas as coisas mais estapafúrdias aparecem na mente como cogumelos venenosos e por mais que tenha tentado afastar estes véus negros, ainda com mais força se instalaram.
De quando em vez adormecía.
Mas nunca foi um sono reparador, o sobressalto ao despertar como se gritassem o meu nome, ou a suspeita de ter dormido precisamente na hora aprazada para algumas das reuniões ou ainda - e muito consistentemente - a queda do avião. Só isso: eu lá dentro e o avião a caír. Sempre. Repetidamente.
Conclusão: Neste momento precisava de férias. De mim, entenda-se.

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