18 de janeiro de 2009

Incompreendido

Comentei com um amigo o que sonhara na noite anterior, o berro, os vidros, o horror dos sons. A ainda incredibilidade por não me ter apercebido que era de mim que provinham. O rasto, muito curto, de um sonho em que apenas conseguira visionar o final, e em que parecía que me tornara espectador de mim mesmo.
Perguntei-lhe se já tinha passado pela mesma experiência.
Riu-se, disse-me que tinha de deixar de fumar coisas esquisitas...
Encarei-o e falei-lhe na seriedade da questão, o quanto isto me perturbava, que mesmo com o passar dos anos nada nos meus sonhos se tornara mais leve ao contrário do que os profissionais sempre me havíam garantido.
A resposta que me deu foi desconcertante: Acorda com o seu próprio ressonar quando se engasga.

1 comentário:

Teresa Durães disse...

não há muito tempo acordava sem saber porquê até que me explicavam que gritava altíssimo