19 de janeiro de 2009

Ainda analisando

É notória a importância que um bom sono tem para o pleno desenvolvimento das capacidades com que nos debatemos no dia-a-dia, mesmo nas actividades mais rotinadas e comezinhas.
Pois bem, para mim não é diferente, assim como também não o é o peso que os meus sonhos e pesadelos têm, a influência que causam no meu humor, na produção a nível profissional, nas relações de amizade e até de amor.
Celibatário de momento, nem sempre o fui e tão pouco o sou por convicção.
Mas é dificil acordar com a mulher com quem fizémos amor a olhar-nos apavorada por temer estar na cama de um louco ou tão só desconhecer o que se passa.
Claro que eu conto, viro-me em explicações, tento ilustrar da melhor forma as cenas que rondam os meus sonos, os períodos de insónia, os pesadelos que me tornam mudo por horas, mas deve ser muito diferente de assistir; E eu digo assistir, porque claro, a faculdade de me poder ver a mim próprio naqueles preparos eu não tenho.
Tudo isto é constrangedor. E inultrapassável.
Confesso que sinto a falta de alguém que me entenda, que não tenha medo de se deitar com um psicopata ou que muito simplesmente me ouça sem abanar a cabeça.

3 comentários:

Teresa Durães disse...

Também já tiveram medo de mim nuns pesadelos que tinha com frequência. É verdade, julgam-nos loucos mas pior é a forma como os vivemos

The Perfect Stranger disse...

toda a gente tem medo de se deitar com um psicopata, não passes a informação e não tens problemas

hehehehehe

Alexandra disse...

Tenho que lhe confessar que li o seu blog todo. Resolvi deixar aqui o meu último comentário já imaginando o susto que vai apanhar quando abrir a sua página.(ainda bem q tem a moderação de comentários, assim só publicará o que lhe interessar).

Já consegui rir com algumas coisas que aqui deixou. Com outras fiquei triste e impotente. Mas tenho a certeza que de psicopata não tem nada.

Se bem que perceba que se pode apanhar um susto sendo acordado por quem teve um pesadelo, a última reacção que se deve ter é a de abanar a cabeça. Se nessa situação obtiver essa resposta é porque a companhia não estará ao alcançe de perceber o sofrimento que está subjacente.

tente aceitar e compreender o que se passa consigo. Se precisar falar com alguém seu amigo, fale sem medo da resposta.Se uma não fôr favorável, outras serão.

Calar é que... NUNCA!