10 de dezembro de 2008

Foto-memória

Com mais tempo desatei furiosamente a procurar tudo o que era fotografia da minha infância, da escola, do miúdo de calções e joelhos mal-tratados que tinha sido meu colega.
Mas por mais que fuçasse não encontrei rigorosamente mais nada, nenhuma pista, zero.
No entanto, a busca levou-me a outros patamares da minha vida, coisas que não me recordava mais, rostos a desfilarem numa galeria. Alguns mortos, outros esquecidos, uns quantos que não soube reconhecer.
As horas passaram e eu não me apercebi.
Nada de sono.
Só flashes que acenderam a luz da minha sala, tantas vezes, mas tantas vezes que bem podíam ter-me fundido na escuridão completa.
Espero que esta noite em branco (ou em negro?) me traga sossego aos sonhos, pesadelos, explicações para o que os profissionais me cobram na base das hipóteses.

2 comentários:

heatchclif disse...

carrega no aqui, lá no post e segue em frente, e deixa-te de sonhos e fantasias. aquilo é a realidade.
aqui e vê
viste?
não viste, vai ver.
não percebeste ainda de quem são osblogs onde vais ter.
ai!

Teresa Durães disse...

por vezes esses flahs aparecem e inundam a noite