13 de outubro de 2008

A magia dos números

Sonhar com números.
Uma bizarra aventura que me perseguiu. Ou eu perseguía um algarismo: O oito. O 8.
Corri por ruas, sitios escuros e outros pardamente alumiados em busca desta obssessão, continuadamente, sem nunca me cansar ou desistir por não o encontrar por cima das portas, na sola dos sapatos, no relógio, nas matriculas do carros que quse me atropelavam quando eu, louco, me atirava para o meio da estrada sem medo algum e deixava que os automóveis me raspassem sem me ferir.
De repente desatei a rir, a rir tanto que me agarrei à barriga.
O oito, lá estava ele. Mas não em pé. Deitado, disfarçado de sinal de infinito.
Eu ría, cada vez mais por ter descoberto a sua manha.
Acordei.
Muito bem disposto.
Nesse dia comprei lotaria, joguei em jogos de azar, sempre a apostar no algarismo fugitivo.
Não fiquei rico, mas saíu-me um bom dinheiro!
(Depois deste episódio tive muitas noites que não me lembro o que sonhei)

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