8 de outubro de 2008

Interrompido

Durante o tempo que fiz análise, falei dos meus sonhos eróticos.
O analista escalpelizou-os de tal forma que os reduziu a um recalcamento que vinha lá dos primórdios da infância. Proibições, dizía ele. Sentimento de culpa de fazer às escondidas o que não me era permitido.
Por isso sonhava sempre em sexo com mulheres que não conhecía.
Esses encontros fortuitos eram interrompidos quando a mente me lançava alertas sobre o proibido.
Aí acordava. Por isso nunca chegava à penetração.

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