4 de abril de 2009

Saudades

Tanta vontade de dormir tinha que obviamente resultar em asneira: adormeci profundamente por duas horas, um pouco mais, depois a espertina, este maldito silêncio que me põe os nervos num feixe.
Se estivesse em casa àquela hora da madrugada decerto ouviría o cão a ladrar. Aquele som triste que me deixa melancólico, triste, saudoso. Acho que tenho saudades daqueles uivos lamentosos... Aqui não há nada, nem cães, nem pessoas que se sintam vivas.
Parece que dormi para acordar para um silêncio de morte.
Não quero voltar a ficar neste hotel. Como é lugubre tanto silêncio!

1 comentário:

Alexandra disse...

Quando estamos fora do nosso "habitat" temos saudades até daquilo que pensamos nunca vir a ter.E, de facto, o silêncio na maioria dos casos não é bom conselheiro. Equipara-se à ausência de vida em nosso redor...tem toda a razão!