24 de novembro de 2008

Até hoje sem resposta

Dizem que nos lembramos do que sonhámos se tal acontecer muito perto do acordar.
Mas eu duvido...
Já me aconteceu sonhar pela noite fora com interregnos cheio de suores gelados e palpitações e voltando a adormecer pego no sonho ou pesadelo exactamente no ponto onde o deixei.
Não sou dado a esoterismos nem coisas de bruxaria, mas a verdade, é que tantas vezes estes sonhos me atormentam como avisos em grandes placas ou prenúncios de avistar alguém que há muito não vejo nem recordo.
Se do estado de vigilia passamos para uma plataforma do subconsciente, como se consegue separar o racional do improvável, o plausível do almejado?
Todos os sonhos que tenho frequentemente com mulheres que nunca vi, em que o acto sexual parece ser o único objectivo não fazem de mim um homem carente nem um obsecado pelo coito; assim como os pesadelos em que morro nas quedas não me tornam desconfiado de quem de mim se aproxima pelas costas.
Em que sitio estou então?
Num insconsciente? Num coma vigil? Ou numa dimensão inexplicável em que a resolução passa pela apreensão de bocados de realidade e os mistura com o desejo profundo?
Quem souber que mo diga.
Ou quem tiver opinião sobre o assunto que ma acrescente à outras que tenho de profissionais na matéria.
E que me deixaram ainda mais baralhado!

2 comentários:

X disse...

Estás aqui:
compreende e assimila.
não te assustes se algo te é
estranho. a partilha.
percepções desconhecidas.
tu vais ser codificado,
adoptado. tu não os reconheces,
a tua mente não os registou.

Alexandra disse...

Percebo as suas interrogações!
Se tenho sonhos que me possam dar de alguma forma informação que ainda estará para chegar, não me lembro. Tão pouco acredito em bruxas e esoterismo, mas aprendi por mim mesma que existem coisas que não terão uma explicação assim tão fácil e científica.

Qual a razão que me leva a acordar com uma ansiedade horrível e por mais que queira não consigo livrar-me dela, para de seguida ficar a saber que algo aconteceu a alguém próximo de mim?
Qual a razão que me leva a, sem que seja minha intenção, pensar em determinado acontecimento que acaba por acontecer, seja ele bom ou mau?
Muito mais exemplos lhe poderia dar, situações que, inclusivamente me levam a ter a alcunha de "bruxinha" num grupo próximo e restrito.
Costumo pensar que o que tiver que saber virá ter ao meu colo sem que faça qualquer esforço. Daí que, em determinadas situações não procure respostas tão pouco. Por norma, não me engano.

Ao princípio assustei-me e achei que algo de estranho se estava a passar. Depois... aceitei esses "sinais" como algo de meu com o qual tinha que viver.

Existem coisas com as quais temos que viver e... aprender a viver. Custa? pois custa, mas que podemos nós fazer?!